Liderança situacional: o que é e por que ela é fundamental para os resultados profissionais?
Por muito tempo, líder e chefe foram substantivos usados como sinônimos do mesmo cargo. Atualmente, esses termos são mais usados para distinguir duas formas de conduzir equipes no ambiente de trabalho. O modelo de liderança situacional reforça essa diferenciação.
O chefe, de maneira geral, é relacionado com um profissional que ocupa lugar de mando e tem poder de decisão. Em contrapartida, o líder é aquele que exerce influência sobre os pensamentos e ações das pessoas.
A liderança situacional busca mais flexibilidade no ambiente de trabalho, a fim de desenvolver melhor os colaboradores e as empresas. Trata-se de uma liderança capaz de se adaptar aos contextos de cada funcionário, levando em consideração outros pontos importantes.
O mercado de trabalho está mais dinâmico e a maneira como é encarado um trabalho também mudou. Com isso, o cenário vai se transformando e esse modelo de liderança vem ganhando mais visibilidade e tende a se expandir entre as empresas. Para saber mais, continue a leitura!
O que é liderança situacional?
De modo geral, a liderança situacional é um método para gerenciar equipes com a noção de que não existe apenas um modo preestabelecido para isso. Ou seja, o pensamento é de que o líder deve mudar sua conduta conforme as situações.
Isso não quer dizer que o líder age diferente a cada novo dilema. A questão toda é em relação à forma como ele lidera cada colaborador no cotidiano da empresa, principalmente em tarefas tecnicamente simples e corriqueiras.
A liderança situacional se apresenta como uma boa forma de potencializar as competências dos colaboradores. E, para isso, o profissional que ocupa o posto de líder precisa aperfeiçoar suas habilidades para coordenar com mais assertividade.
Imagine a seguinte situação: o líder precisa passar uma tarefa a uma pessoa da sua equipe. Ele pode, por exemplo, delegar e deixar o colaborador trabalhar de forma mais autônoma ou orientar com detalhes para que esse mesmo colaborador se sinta confiante e seguro para realizar a atividade.
Você percebe que não há certo ou errado nessas duas opções? Tudo vai depender do contexto do colaborador e de suas capacidades operacionais. Se for alguém novo na empresa, o ideal é conduzir uma orientação com mais especificações, não é mesmo? Entretanto, se for alguém que já tem experiência, o melhor é permitir que ele faça a atividade com mais liberdade.
Isso também contribui para distribuir melhor as tarefas levando em consideração as competências de cada um. Dessa forma, o líder organiza a equipe e otimiza o fluxo de trabalho. Ao mesmo tempo, consegue trabalhar dificuldades e habilidades dos membros da equipe para aumentar o desempenho de todos.
Leia também: Business Model Canvas: o que é e por que todo empreendedor precisa conhecê-lo?
Vantagens de liderar conforme cada contexto
A liderança situacional pode ser encarada como uma estratégia de gestão. Atuando desse modo, o líder consegue extrair o melhor de cada um da equipe e entender a realidade e o preparo de cada profissional.
O maior desafio é no início. Pode ser muito trabalhoso começar a gerenciar pessoas e negócios dessa forma tão individual. Entretanto, a longo prazo, os resultados são muito mais satisfatórios. E, inclusive, é difícil estabelecer outra maneira de conduzir uma equipe após experimentar a liderança situacional.
Veja a seguir algumas vantagens:
- Maior flexibilidade
- Incentivo a mudanças e adaptações
- Ambiente de trabalho confortável
- Oportunidade de desenvolvimento
- Comunicação eficiente
- Otimização do fluxo de trabalho
- Trabalho colaborativo
- Redução de conflitos
- Desenvolvimento profissional de todos na equipe
Como separar as equipes em níveis, ajuda na liderança situacional?
Como dito, a liderança situacional é um método. Ou seja, foram desenvolvidas técnicas para orientar esse processo. Além disso, todo o conceito é pautado em noções de adaptação, flexibilidade, incentivo, apoio, direção, delegação e comunicação.
Segundo os princípios da teoria da liderança situacional, existem quatro níveis de maturidade em que um colaborador pode se encaixar. Veja a seguir:
Nível 1: baixa vontade e baixa capacidade
Esse é o nível do colaborador que ainda não tem conhecimento técnico nem competências comportamentais suficientes para agir de forma autônoma. Ou seja, não consegue ser independente do acompanhamento do líder.
Nesse cenário, quem está nesse nível pode se sentir desmotivado e, por isso, apresenta baixa vontade. Pode também não compreender as motivações da empresa e a forma de trabalho da equipe. A consequência disso é o fluxo de trabalho mais lento.
Nível 2: alta vontade e baixa capacidade
O processo de amadurecimento pode ser lento, mas o profissional passa de nível conforme se adapta na empresa. Quem está no nível 2 já é mais experiente, mas ainda precisa de apoio constante para realizar tarefas com eficiência.
Uma vantagem desse nível é o aumento da vontade por parte do funcionário. Isso acontece porque ele já está habituado à rotina da empresa. Para aproveitar esse momento, o líder deve incentivar ainda mais e explorar suas habilidades.
Nível 3: baixa vontade e alta capacidade
Quando o colaborador chega nesse nível significa que ele já tem habilidades técnicas bem desenvolvidas e suas competências comportamentais também afloraram. Entretanto, está desmotivado ou inseguro para ser autônomo.
Apesar de ser preparado ao longo do percurso, o profissional tem receio de assumir responsabilidades por não se sentir capaz de correr riscos dessa forma. Ter mais atribuições é associado aos cargos de liderança e, por isso, pode parecer muito assustador ainda.
Nível 4: alta vontade e alta capacidade
Chegamos ao último nível! Aqui, o colaborador apresenta bons rendimentos e desenvolveu habilidades, conhecimentos e motivação. Dessa forma, consegue se adaptar melhor às situações e aos diferentes modelos de liderança.
Outro detalhe importante: agora ele possui autonomia e consegue realizar qualquer tarefa a partir de um direcionamento inicial.
As equipes possuem profissionais em diferentes níveis de maturidade que, conforme o tempo passa, se desenvolvem mais. Além disso, a conduta em geral se encontra em torno de dois eixos para criar um ambiente harmonioso:
- Eixo relacionamento: o líder tem um comportamento de apoio e suporte. Nesse sentido, sua atuação envolve mais diálogo, escuta e a orientação é mais detalhada.
- Eixo tarefa: o líder tem controle sobre a situação e tem um comportamento mais diretivo. Ou seja, ele vai determinar o que deve ser feito com uma orientação básica.
Cada nível de maturidade exige um dos dois eixos. Podemos perceber, assim, que um colaborador que se encontra no nível 1 precisa de apoio e suporte (eixo de relacionamento). E, após passar pelos demais, atinge o nível 4 e já não necessita mais de acompanhamento (eixo tarefa).
Liderança situacional é um método eficaz!
Com tudo que trouxemos aqui, pode-se perceber que a liderança situacional é um método eficaz. Ela conta com recursos para desenvolver e transformar a gestão da empresa – o que é essencial para se manter competitivo no mercado.
Entender que cada situação exige uma forma de agir personalizada é um grande passo para potencializar a empresa. A liderança situacional acelera o desenvolvimento profissional dos colaboradores, respeitando seu nível de maturidade e seus limites.
Para colocar em prática tudo isso, é preciso ter também um ambiente de trabalho colaborativo e dinâmico que permita gerir as equipes com mais flexibilidade. Investir em um espaço de coworking é uma ótima opção para quem deseja começar.
Espaços de coworking se adaptam a todos os níveis de maturidade e estilos de liderança. É possível trabalhar com supervisão e trabalhar com autonomia. Tudo em um ambiente que proporciona mais assertividade.
Ficou interessado? Conheça as soluções em coworking da Embraoffice e aumente os resultados profissionais da sua empresa! Entre em contato conosco e saiba mais!