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Liderança feminina: quais os atuais desafios no mercado brasileiro?

A diversidade e inclusão tem sido cada vez mais buscada no ambiente de trabalho, e o aumento da liderança feminina está dentro dessa perspectiva.

 

Segundo o estudo feito por Talenses Group com o Insper, Panorama Mulheres 2023, a participação feminina em cargos de liderança cresceu de 2019 para 2022. Os dados mostram que mulheres ocupando o cargo de CEO saiu de 13% para 17%.

 

A porcentagem também subiu em outros cargos de liderança, como vice-presidente, de 23% em 2019 para 34% em 2022, ou conselheiro, de 16% para 21%. Esses dados demonstram que as políticas afirmativas e movimentos em busca de maior espaço para mulheres estão sendo eficientes para alcançar seus objetivos. 

 

No entanto, apesar de demonstrar crescimento, a liderança feminina ainda enfrenta desafios para acontecer em diversas empresas brasileiras.

 

Falaremos ao longo do artigo sobre a liderança feminina e os atuais desafios enfrentados no mercado brasileiro. Confira!

Qual a importância da liderança feminina?

O movimento das mulheres para ocupar espaços de alta liderança nas empresas recebe atenção por conta da desigualdade de gênero presente no mercado.

 

Uma pesquisa realizada por McKinsey & Company mostra que, na América Latina, apenas 11% das mulheres ocupam cargos executivos. Ou seja, mais da metade das empresas não possuem representatividade feminina.

 

Quando a empresa se preocupa com a diversidade, ela ganha maiores oportunidades de resolver problemas e alavancar o negócio. É preciso que as empresas busquem por integração de pessoas com diferentes características, assim, tornando-a mais dinâmica e atrativa.

 

Quando as mulheres ocupam cargos de liderança, a empresa colhe inúmeros benefícios, como:

  • A liderança feminina promove o sentimento de identificação em outras profissionais da empresa. Elas percebem ser possível alcançar cargos maiores e assim, sentem maior motivação;
  • Equipes executivas que possuem líderes de gêneros diversos possuem maior chance de superarem os índices de performance;
  • Líderes mulheres possuem maior habilidade na construção de relações interpessoais, estímulo à colaboração e promoção de um ambiente de trabalho inclusivo.

 

Todos esses pontos colaboram para a liderança feminina representar um ambiente de trabalho com clima organizacional bem avaliado, pessoas mais felizes e engajadas no dia a dia da empresa.

O que a liderança feminina traz de diferencial?

A liderança feminina apresenta alguns diferenciais. Mulheres possuem um modo único de enxergar oportunidades e, melhor, persegui-las, atrás de bons resultados. Além disso, as mulheres costumam ser mais empáticas e proporcionam maior representatividade.

 

As pesquisas feitas por institutos como McKinsey demonstram que mulheres líderes criam um ambiente de trabalho que busca o bem-estar da equipe — por meio do gerenciamento de carga de trabalho e suporte para resolução de problemas.

 

Outro ponto a se destacar é a capacidade de resolução de problemas. Mulheres conseguem enxergar os problemas de forma holística, com uma visão abrangente de todas as opções de solução.

Quais os desafios atuais da liderança feminina no mercado brasileiro?

A busca pela equidade de gênero no âmbito profissional é um dos principais desafios das mulheres no mercado de trabalho.

 

Mulheres ainda sofrem com diferenças salariais, falta de oportunidades e preconceitos. Apesar de terem vencido diversas barreiras e ocupado cargos de liderança, as mulheres continuam sendo sub-representadas.

 

Dois principais desafios enfrentados na busca da liderança feminina, são:

  1. Diferença de remuneração

As mulheres continuam recebendo menos que os homens em cargos iguais ou semelhantes. Este é um grande problema quando falamos sobre liderança feminina, pois as mulheres possuem o mesmo nível de escolaridade (ou maior), mas ainda sofrem com aspectos culturais que atrapalham o seu desenvolvimento profissional.

  1. Preconceito

O preconceito de gênero continua sendo algo que impede as mulheres de progredirem e alcançarem cargos de liderança em algumas empresas. A própria diferença de remuneração já é um exemplo de preconceito.

 

Mulheres ainda passam por episódios de descriminação, assédio e falta de oportunidades. Tudo isso, atrapalha o crescimento da liderança feminina no mercado brasileiro.

 

O papel das empresas, e do setor de Recursos Humanos, é tomar medidas que incluam as mulheres no plano de desenvolvimento do negócio. É importante que a empresa tenha a igualdade de gênero e diversidade como um valor corporativo. O que as empresas brasileiras devem buscar é um cenário onde a liderança feminina esteja equiparada à masculina. 

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