Economia colaborativa: o que é e como ela vem transformando os negócios?
Você já ouviu falar sobre a economia colaborativa?
Esse conceito, às vezes chamado, também, de economia compartilhada, busca quebrar a lógica tradicional da posse de bens e é um verdadeiro aliado da redução de custos e sustentabilidade, concentrando-se no compartilhamento de bens e serviços entre as pessoas.
Na prática, a economia colaborativa funciona por meio de diversas operações que proporcionam o compartilhamento – como locações e empréstimos.
Nessa perspectiva, os espaços de coworking se encaixam perfeitamente na filosofia de compartilhar para que todos possam se beneficiar.
Quer entender melhor como a economia colaborativa fomenta a transformação dos negócios? Confira logo a seguir!
O que é economia colaborativa?
A economia colaborativa trata de uma nova percepção de mundo que nasce na sociedade. Ela é baseada no consumo de compartilhamento, ou seja, foge da ideia de consumo centralizado como conhecemos.
Na economia colaborativa, o compartilhamento é o ponto-chave. Para isso, são envolvidas diversas atividades e setores com o objetivo de otimizar o uso de recursos existentes, reduzir o desperdício, promover a sustentabilidade e aumentar a eficiência econômica.
Na prática, a economia colaborativa pode ser empregada em diferentes contextos – desde o compartilhamento de espaços de coworking até o uso de plataformas como Uber e Airbnb para compartilhar veículos e imóveis.
Veja só alguns exemplos de áreas e modelos de negócios onde a economia colaborativa tem ganhado destaque:
- Compartilhamento de carros. Plataformas digitais – como Uber e 99 – permitem que pessoas compartilhem caronas, tornando mais eficiente o uso de veículos particulares e reduzindo a necessidade de propriedade de carros.
- Hospedagem compartilhada. Serviços como Airbnb permitem que pessoas aluguem suas casas ou quartos para viajantes, aproveitando melhor os espaços residenciais e gerando renda adicional.
- Compartilhamento de bicicletas e patinetes. Bicicletas ou patinetes elétricos também podem ser alugados por meio de aplicativos, facilitando o deslocamento sustentável.
- Crowdfunding. É possível usar plataformas online que viabilizam o financiamento coletivo de projetos, ideias e empresas.
- Trocas e empréstimos. Comunidades locais frequentemente organizam eventos de troca de roupas, livros, ferramentas e outros itens, incentivando a reutilização e reduzindo o consumo.
- Compartilhamento de habilidades. Plataformas online permitem que pessoas ofereçam e busquem serviços – como aulas particulares, reparos domésticos, design gráfico, entre outros.
- Coworking. Os espaços de trabalho compartilhados permitem que profissionais independentes e empresas utilizem escritórios e instalações compartilhadas, promovendo a colaboração.
Quais transformações a economia colaborativa gera nos negócios?
As vantagens da economia colaborativa vêm oferecendo uma nova perspectiva de negócio. É importante ressaltar que ela não substitui o modelo de capitalismo, no entanto, gera mais oportunidades de negócios com uma visão diferenciada do capitalismo convencional.
Por meio da economia colaborativa, novas oportunidades de negócio surgem com foco em um consumo sustentável. Isso abre um grande leque que pode ser explorado por profissionais e empresas, tanto no papel de desenvolvimento de um novo produto ou serviço quanto no papel de consumidor que usufrui dessa tendência.
Esse tipo de economia é relativamente nova, mas já demonstra crescimento constante e tendência de se consolidar no mercado. Uma pesquisa do SPC Brasil demonstrou que, a cada dez consumidores brasileiros, nove acreditam que o modelo tende a crescer.
Esse dado é relevante, pois quem constrói a economia são os consumidores e as novas relações são criadas e mantidas por eles.
Além disso, a economia colaborativa também viabiliza que projetos de startups façam concorrência a grandes empresas estabelecidas no mercado, especialmente por conta dos baixos custos envolvidos nas operações. Se uma empresa de transporte como o Uber tivesse que adquirir milhões de veículos ao redor do mundo, o custo seria exorbitante. Porém, a economia colaborativa permite criar um ecossistema de motoristas e passageiros que funciona com eficiência.
A economia colaborativa e o coworking: qualidade e produtividade no trabalho
O coworking é um grande exemplo de economia colaborativa. Antes, para trabalhar em um escritório era necessário passar por toda burocracia de alugar um imóvel, mobiliá-lo e mantê-lo.
Além dos gastos, essa situação gerava muito estresse nos profissionais, diminuindo a qualidade e a produtividade no trabalho. Com o coworking, todos esses problemas são resolvidos de forma descomplicada.
O espaço de coworking é focado na colaboração e, qual é mesmo a base da economia colaborativa que falamos anteriormente no texto? O compartilhamento!
Desse modo, os objetivos da economia colaborativa e do coworking estão conectados, veja só:
- Otimizar o uso de bens e serviços;
- Promover um consumo consciente;
- Reduzir o desperdício de recursos;
- Compartilhamento;
- Aumento da qualidade de vida no trabalho;
- Cooperação entre as pessoas;
- Networking e tecnologia.
Podemos perceber que esses dois conceitos estão ligados e um faz parte do outro. Os espaços de coworking são parte da economia colaborativa e proporcionam o crescimento dela.
Migrar um negócio para o espaço de coworking proporciona um incremento do bem-estar e coopera para o consumo consciente e colaborativo, transformando assim as relações de trabalho e negócios.
Agora que você já sabe o que é economia colaborativa, continue se informando sobre os espaços de coworking e como eles podem aumentar sua qualidade de vida no trabalho. Confira aqui!